CONCLAVE acompanha o Cardeal Lawrence (Fiennes), que se vê a contragosto encarregado de coordenar a eleição do novo líder da Igreja, após a morte inesperada do antigo Sumo Pontífice. Para sua surpresa, porém, sua tarefa é ainda mais complicada do que apenas equilibrar seu luto pessoal com sua preocupação em garantir a lisura durante todo o processo. De repente, Lawrence se vê no meio de uma rede de segredos e conspirações, que ameaça sua fé e os próprios alicerces da Igreja.
Nossa Opinião:
Talvez um dos atrativos desse filme seja a representação do ritual do Conclave. Essa tradição tão obscura da Igreja Católica em que se decide qual dos Cardeais vai assumir o papel de Papa é o ponto inicial dessa obra.
Sem a menor dúvida essa representação é sem a menor dúvida didática. O que se desenvolve a partir disso, a trama em si, garante para o espectador uma boa história. Acredito que nenhum membro da Igreja Católica vai se sentir ofendido pois a trama é claramente ficcional. Aqueles mais fervorosos devem assistir o filme como um aprendizado sobre a ritualistica da escolha do Santo Padre.
Você que vai para assistir um filme vai encontrar uma boa história. Muito bem desenvolvida. A visão do diretor Edward Berger é trazer para o filme uma penumbra, algo entre a luz e a sombra para envolver os espectadores com a visão do isolamento que os cardeais necessitam.
Confesso que apesar de um elenco estelar, nenhuma performance me chamou muito a atenção. Todos desenvolvem a trama de forma cooperativa. Uma raridade nos tempos de hoje. A recomendação é de assistir no cinema. É uma boa opção para quem anda sem opção de filmes.
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